sábado, 12 de janeiro de 2013
Puc e Banerj
Como já disse anteriormente, em 1978 eu procurei emprego, mas não encontrei, então fui fazer cursinho. Foi um ano maravilhoso, em que aprendi muito, conheci muita gente, me diverti, dancei, enfim, foi inesquecível. E ainda passei no vestibular! Entrei na PUC, que era muito difícil de entrar, e não era tão cara como agora. Naquela época, o resultado do vestibular saia no jornal. Não tinha internet, claro. Quando eu vi meu nome, fiquei muito feliz. Minha mãe até guardou o recorte de jornal. Tenho até hoje, está amarelado.Entrei em Língua e |Literatura Inglesas. Na verdade, eu queria fazer pedagogia, mas todo mundo falava que não valia a pena, e eu era muito nova pra saber o que eu queria, e eu gostava de estudar inglês, então fui fazer Letras. Quando começaram as aulas, havia um tal curso básico, que todo mundo fazia.Então, pessoas de todas as áreas se misturavam, e as aulas eram em círculos, geralmente pra discutir algum assunto. Meu Deus! eu era (e sou) tímida, não quero falar no meio desse povo aí! As matérias: Sociologia, Metodologia científica, Psicologia, Filosofia e mais alguma coisa que não lembro. A classe era dividida. As pessoas mais simples e menos endinheiradas se atraiam e sentavam todas perto,inclusive eu. Havia muita gente rica.Mas rica mesmo, tipo famílias´paulistas tradicionais com nomes importantes, gente que nunca havia andado de ônibus, e passavam as férias na Europa! E os assuntos? Gente eu estudei em escola pública, meus pais são gente simples, eu não sei de nada disso! Foi lá, que pela primeira vez na vida, ouvi falar de Lula, PT, etc e tal. Quase desisti de estudar por causa deste básico aí. Mas minha mãe não deixou. E eu fiz a faculdade até o fim. Serviu pra eu aprender muita coisa, mas nunca usei para trabalhar.Neste mesmo ano, eu comecei a trabalhar no Banerj. Meu primeiro emprego. Quando eu fui fazer o teste para trabalhar lá, eu avisei minha prima, mas ela não quis ir. Falou que o salário era muito pouco, mas três anos depois ela entrou no Banerj também, e até se aposentou lá. No Banerj da Ag Centro, conhecei muita gente bacana, que nunca esqueci. Minha amiga Ester, muito inteligente, politizada, aprendi muito com ela. O Benjamin que era um amigão, e nunca mais vi, mas nunca me esqueci dele. Fiquei tres anos na ag. Centro depois fui para Faria Lima. Mas depois eu conto de lá. Ah, neste ano eu também aprendi a dirigir, e ainda mudei do Pari ´para Pinheiros. Quantas mudañças, não? Foi um ano bom para mim também. Continuei saindo com minhas amigas. Dançando, e saindo, agora de carro (um fusquinha verde 72). Minha mãe que me deu o carro. Ela me fazia leva-la pra tudo quanto é lugar, por isso perdi o medo de dirigir! Virei a motorista da família! até que enfim não íamos mais ficar dependentes de ônibus e caronas....
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