O animal que eu mais gosto é o gato. Amo. Tenho dois : O Joey e a Phoebe. Quando eu era criança, eu ganhei meu primeiro gato aos 05 anos. Um amigo do meu pai que me deu. O nome dele era Bingo. Ele era preto e branco. Não sei quanto tempo ele ficou em casa, mas um dia sumiu. Gatos são assim. Eles vão embora. Naquela época, a gente não tinha o costume de castrar os animais, e eles iam embora mesmo. Quando eu tinha 09 anos, abandonaram uma gatinha na minha porta. Ela também era preta e branca. Coloquei o nome dela de Princesa. Mas eu colocava mil apelidos nela: Ticóia, Cocóia, Bigoia. Eu amava aquela gatinha. Mas adivinha? ela sumiu.... Aos 13 anos ganhei um gatinho rajadinho que coloquei o nome de Mimi. Gente, eu era louca por ele. Mas ele sumiu também. Chorei dias e dias. Procurei na rua, e nada.Então, uma amiga minha me deu outra gatinha, minúscula, preta e branca que coloquei o nome de Nina. A Nina foi a que ficou mais tempo lá em casa. Eu chegava da escola e já gritava: "Ninaaaaa!!!" Como eu já disse, a gente não castrava os gatos, eles não comiam ração,e sim carne (bofe, pra falar a verdade), e veterinário? Nem pensar. A Nina teve seis filhotes, e eu fique com dois : O Tuli e o Tilão. O Tuli era meu preferido, bem peludinho, rajado, fofo, carinhoso, lindo. Depois ela teve mais dois filhotes: O Pintinha e o Caretinha, os dois preto e branco. Mas, eles nasceram no telhado, e eram muito ariscos. Nunca conseguíamos chegar perto. Bem, resumindo: Um dia, um vizinho malvado deu veneno para o Tuli e ele morreu. Eu chorei muito. Foi muito triste. O Tilão, sumiu, a Nina sumiu, os dois pequenos sumiram. Fim.
Não, não é o fim. Fiquei 34 anos sem gatos, infelizmente. Em maio de 2011 eu e a Veri encontramos um gatinho preto, todo machucado, doentinho, fraquinho na rua. Pegamos, levamos no veterinário, cuidamos dele, e colocamos o nome de Joey, em homenagem ao JOey do seriado Friends. Foi a melhor coisa que fizemos, ele é uma alegria para nós. Depois de uns três meses, estávamos no Pet Shop para comprar ração para oJOey, e eu vi uma gatinha minúscula, para ser doada. Ela era igualzinha ao Tuli. Eu me apaixonei por ela. Mas não levei. No dia seguinte, liguei do banco pra Gabi, e pedi pra ela ver se a gatinha ainda estava lá no Pet Shop. Ela foi. Liguei novamente e perguntei: Gabi, ela não está mais lá? e ela respondeu: Não, ela está aqui! Que delícia! Foi ótimo pra JOey ter uma amiguinha, foi otimo pra nós ter mais um gatinho. Gatos são tudo de bom. Não dão trabalho, são inteligentes e carinhosos. Aconselho a todos terem um gatinho em casa. Pena que eu não tive gatos por 34 anos! que droga!Ah, o nome dela é Phoebe em homenagem a Phoebe dos seriado Friends. Gente, Friends é o melhor seriado de comédia que existe. Hilário.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
Puc e Banerj
Como já disse anteriormente, em 1978 eu procurei emprego, mas não encontrei, então fui fazer cursinho. Foi um ano maravilhoso, em que aprendi muito, conheci muita gente, me diverti, dancei, enfim, foi inesquecível. E ainda passei no vestibular! Entrei na PUC, que era muito difícil de entrar, e não era tão cara como agora. Naquela época, o resultado do vestibular saia no jornal. Não tinha internet, claro. Quando eu vi meu nome, fiquei muito feliz. Minha mãe até guardou o recorte de jornal. Tenho até hoje, está amarelado.Entrei em Língua e |Literatura Inglesas. Na verdade, eu queria fazer pedagogia, mas todo mundo falava que não valia a pena, e eu era muito nova pra saber o que eu queria, e eu gostava de estudar inglês, então fui fazer Letras. Quando começaram as aulas, havia um tal curso básico, que todo mundo fazia.Então, pessoas de todas as áreas se misturavam, e as aulas eram em círculos, geralmente pra discutir algum assunto. Meu Deus! eu era (e sou) tímida, não quero falar no meio desse povo aí! As matérias: Sociologia, Metodologia científica, Psicologia, Filosofia e mais alguma coisa que não lembro. A classe era dividida. As pessoas mais simples e menos endinheiradas se atraiam e sentavam todas perto,inclusive eu. Havia muita gente rica.Mas rica mesmo, tipo famílias´paulistas tradicionais com nomes importantes, gente que nunca havia andado de ônibus, e passavam as férias na Europa! E os assuntos? Gente eu estudei em escola pública, meus pais são gente simples, eu não sei de nada disso! Foi lá, que pela primeira vez na vida, ouvi falar de Lula, PT, etc e tal. Quase desisti de estudar por causa deste básico aí. Mas minha mãe não deixou. E eu fiz a faculdade até o fim. Serviu pra eu aprender muita coisa, mas nunca usei para trabalhar.Neste mesmo ano, eu comecei a trabalhar no Banerj. Meu primeiro emprego. Quando eu fui fazer o teste para trabalhar lá, eu avisei minha prima, mas ela não quis ir. Falou que o salário era muito pouco, mas três anos depois ela entrou no Banerj também, e até se aposentou lá. No Banerj da Ag Centro, conhecei muita gente bacana, que nunca esqueci. Minha amiga Ester, muito inteligente, politizada, aprendi muito com ela. O Benjamin que era um amigão, e nunca mais vi, mas nunca me esqueci dele. Fiquei tres anos na ag. Centro depois fui para Faria Lima. Mas depois eu conto de lá. Ah, neste ano eu também aprendi a dirigir, e ainda mudei do Pari ´para Pinheiros. Quantas mudañças, não? Foi um ano bom para mim também. Continuei saindo com minhas amigas. Dançando, e saindo, agora de carro (um fusquinha verde 72). Minha mãe que me deu o carro. Ela me fazia leva-la pra tudo quanto é lugar, por isso perdi o medo de dirigir! Virei a motorista da família! até que enfim não íamos mais ficar dependentes de ônibus e caronas....
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
lugar diferente
Desde segunda-feira, dia 07.01, estou trabalhando temporariamente em outra agência. Fica na Teodoro Sampaio. É uma agência toda reformada, bonita mesmo. Mas, o serviço é o mesmo. Sinto falta dos meus colegas de agência, mas dia 04/02 estarei de volta. Em abril, vou fazer 34 anos de trabalho. Isso mesmo! Comecei no Banerj aos 18 anos. Quando comecei, pensei comigo:" é provisório, logo vou arrumar outra coisa", Que nada, fiquei no Banerj 19 anos da minha vida! Lá, eu terminei minha faculdade, casei, tive filhos, comprei minha casa, enfim, toda uma vida! Depois entrei na Nossa C aixa em 1998, eque depois virou BB, e já estou lá, há mais de 14 anos. Não penso em parar de trabalhar. Eu gosto, e preciso. Quando eu terminei o colegial em 1977, minha mãe foi comigo tirar carteira de trabalho, e começamos juntas a procurar emprego. Quase todos os lugares, era preciso ter 18 anos, e eu ainda tinha 17. Eu iria fazer cursinho também naquele ano, e não consegui emprego. Então só fiz cursinho. Era o ano 1978. Um ano extremamente marcante na minha vida. Fui fazer cursinho na Rua Sergipe, na Consolação, no antigo curso pré-médico. As salas eram enormes, os professores fantásticos. Lá aprendi muitas coisas, que no colégio eu nem sabia que existiam! e me divertia muito também. Os professores eram verdadeiros Show men! A gente ria muito! Eu estudava de manhã, e não conhecia ninguém. Como sempre, eu muito tímida, ficava alí só na minha. Havia uma garota que eu conhecia e era minha vizinha, mas ela estudava lá à tarde.~No segundo semestre, eu mudei pra tarde, e conheci todos os amigos dela. Ela era super extrovertida e tinha muitos amigos! Então, aconteceu outra coisa: eu entrei pra turma, e era uma turma do barulho. Eles cabulavam aula pra passear no cemitério da consolação ou na praçaBuenos Aires, ou para ir ao cinema. E eu ia junto. No primeiro semestre, eu prestava muito mais atenção nas aulas, mas no segundo eu só queria me divertir. Assisti a vários filmes no cine Belas Artes. Íamos em turma. Mas o mais legal, foi quando fomos em mais de dez pessoas assitir a estréia do filme "Grease, nos tempos da Brilhantina", no cine Comodoro. Foi uma farra, e o filme, maravilhoso. Depois disso assiti este filme mais "n" vezes. Este ano de 1978, marcou muito também, porque eu comecei a ir dañçar quase todo final de semana no clube da polícia militar, ou então em qualquer lugar que tivesse um bailinho! que ano divertido! Estava passando também a novela Dancing Days, que eu adorava! Só teve uma coisa muito triste, a minha prima Valquiria ficou doente, com câncer nos ossos, e ela precisou ser operada, e enfim, foi um episódio muito triste pra todos nós. Depois eu vou contar mais coisinhas sobre este ano. Nossa! comecei em 2013 e acabei em 1978. Ah, vou dormir.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Os bailinhos e a era disco
Escrevi sobre o SESC Bertioga na última postagem, mas esqueci de contar sobre certa vez, em 1978, quando eu estava hospedada lá, e me divertindo muito e conhecendo muita gente, estava na moda a música "Zodyacs", com Roberta Kelly. Lá, eles tinham a mania de ficar tocando música para pessoas mais velhas, e a gente insistia para colocarem esta música. Então, o rapaz que tomava conta do som, se encheu, e disse:
"Ok, vou colocar esta música 12 vezes, tá bom pra vcs?" Tá ótimo, dissemos. E ele tocou, doze vezes, e nós dançamos as doze vezes. Uma coreografia que me lembro até hoje. Todo mundo dançando igualzinho. Que delícia! A primeira vez que fui num "bailinho" foi aos 12 anos, no aniversário de 15 anos da minha prima Elza. A festa foi na garagem da casa do Jaçanã. Tinha muitos doces, muita gente. Naquela época, nos "bailinhos", além de músicas dançantes, também existia música lenta. Os meninos chamavam as meninas para dançarem de rostinho colado musiquinhas românticas, geralmente de cantores brasileiros cantando em inglês. Sério! Christian da dupla Christian e Ralph, cantava músicas melosas, que faziam qualquer adolescente se apaixonar! Só, que na verdade, eu era muito tímida e fiquei mais na cozinha com meus pais. Tem até uma foto minha sentada no colo do meu pai (aos doze anos). Pode? Depois disso, fiquei um tempo sem ir a nenhum bailinho, até que em 1976, meu primo Walter se formou e nos convidou para irmos em seu baile de formatura. Então, este sim foi meu "Primeiro Baile". Minha mãe ficava tirando uma com a minha cara, dizendo assim, que eu ia no meu primeiro baile. E nesse, eu dancei. Que emoção!
Ah, teve também minha festa de 15 anos, no quintal de casa. Também dancei bastante, eu estava de vestido longo, enquanto todo mundo estava de macacão jeans. As fotos sairam quase todas sem cabeça, ou sem pernas, e eu fiquei muito chateada com isso. Mas, mesmo assim minha festinha foi inesquecivel. Depois disso, vieram os bailinhos na casa das amigas, principalmente a Mirian que morava na Vila Guilherme, e sempre fazia bailinhos na casa dela. Sempre eram aos sábados, a gente se arrumava, colocava vestido e ia toda empolgada para dançar e conhecer meninos. Naquela época, esse negócio de ficar estava só começando, mas as meninas que ficavam com os meninos, sem serem namorados, às vezes ficavam mal faladas! Tinha uma garota que nem me lembro do nome, que ficava com vários ( ela estava prevendo como seria no futuro) hehehe. A partir de 1977, comecei a ir também nas domingueiras do clube da polícia militar, era o início da era disco. Meu sonho era conhecer a Papagaios, ou a Hipopotamus, ou a Aquarius, mas nunca consegui. Ganhei certa vez, convites para ir na Aquarius, mas não consegui entrar de tão lotada. Mas, tudo bem. Dancei muito, aproveitei muito esta época. Até hoje adoro dançar. Estive no ano passado na The History, que toca os flashbacks dos anos 70 e 80, e adorei. Quero ir de novo. Dançar faz bem para o corpo e para a alma. Dancem!
"Ok, vou colocar esta música 12 vezes, tá bom pra vcs?" Tá ótimo, dissemos. E ele tocou, doze vezes, e nós dançamos as doze vezes. Uma coreografia que me lembro até hoje. Todo mundo dançando igualzinho. Que delícia! A primeira vez que fui num "bailinho" foi aos 12 anos, no aniversário de 15 anos da minha prima Elza. A festa foi na garagem da casa do Jaçanã. Tinha muitos doces, muita gente. Naquela época, nos "bailinhos", além de músicas dançantes, também existia música lenta. Os meninos chamavam as meninas para dançarem de rostinho colado musiquinhas românticas, geralmente de cantores brasileiros cantando em inglês. Sério! Christian da dupla Christian e Ralph, cantava músicas melosas, que faziam qualquer adolescente se apaixonar! Só, que na verdade, eu era muito tímida e fiquei mais na cozinha com meus pais. Tem até uma foto minha sentada no colo do meu pai (aos doze anos). Pode? Depois disso, fiquei um tempo sem ir a nenhum bailinho, até que em 1976, meu primo Walter se formou e nos convidou para irmos em seu baile de formatura. Então, este sim foi meu "Primeiro Baile". Minha mãe ficava tirando uma com a minha cara, dizendo assim, que eu ia no meu primeiro baile. E nesse, eu dancei. Que emoção!
Ah, teve também minha festa de 15 anos, no quintal de casa. Também dancei bastante, eu estava de vestido longo, enquanto todo mundo estava de macacão jeans. As fotos sairam quase todas sem cabeça, ou sem pernas, e eu fiquei muito chateada com isso. Mas, mesmo assim minha festinha foi inesquecivel. Depois disso, vieram os bailinhos na casa das amigas, principalmente a Mirian que morava na Vila Guilherme, e sempre fazia bailinhos na casa dela. Sempre eram aos sábados, a gente se arrumava, colocava vestido e ia toda empolgada para dançar e conhecer meninos. Naquela época, esse negócio de ficar estava só começando, mas as meninas que ficavam com os meninos, sem serem namorados, às vezes ficavam mal faladas! Tinha uma garota que nem me lembro do nome, que ficava com vários ( ela estava prevendo como seria no futuro) hehehe. A partir de 1977, comecei a ir também nas domingueiras do clube da polícia militar, era o início da era disco. Meu sonho era conhecer a Papagaios, ou a Hipopotamus, ou a Aquarius, mas nunca consegui. Ganhei certa vez, convites para ir na Aquarius, mas não consegui entrar de tão lotada. Mas, tudo bem. Dancei muito, aproveitei muito esta época. Até hoje adoro dançar. Estive no ano passado na The History, que toca os flashbacks dos anos 70 e 80, e adorei. Quero ir de novo. Dançar faz bem para o corpo e para a alma. Dancem!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Férias
Finalmente, hoje é dia 02 de janeiro. Não que eu não goste de Natal, festa, Ano Novo, mas às vezes, tenho uma preguiça disto tudo. Esta obrigação de comprar presentes, fazer comida diferente, cumprimentar todo mundo. É gostoso, e tudo, mas sei lá, às vezes queria pular o mes de dezembro, apesar de ser também meu aniversário. Há muitos anos quase não compro presentes pra ninguém, e passo essas datas aqui em casa mesmo, ou somente na casa da minha prima Elza. Lembro-me, que desde pequena íamos lá no Jaçanã, onde minha tia Laura morava com a família, naquela casa enorme, que até parecia um rodoviária: entrava gente, saia gente. Era muito divertido. Todos iam lá: meus tios, meus primos, os vizinhos da minha tia, os amigos da minha prima, etc. Era muito bom. ìamos de ônibus, carregando travessas com comida. Ficávamos um tempão esperando o ônibus, afinal, véspera de Natal, havia menos ônibus. Na volta, era ainda pior.Voltávamos no dia seguinte, cansados.Mas, quem se queixava? Minha mãe queria muito ter um carro, mas era bem difícil comprar um. Ainda por cima, meu pai detestava dirigir. Certa vez, resolveram comprar um fusquinha branco, e a primeira vez que meu pai dirigiu, bateu numa perua Kombi estacionada na rua de casa. Eu tinha uns 09 ou 10 anos, não me lembro direito. Eu sei que veio um homem bravo falar com meu pai, e eu fiquei com muita raiva do homem. Que negócio é este de falar deste jeito com meu pai? "seu imbecil", pensei.
Bem, voltando ao mes de janeiro. Tem muitas pessoas que estão de férias. Desde que eu comecei a trabalhar na Nossa Caixa e depois no Banco do Brasil, nunca consegui uma em janeiro. Todo mundo quer. Eu agora estou tirando em julho. Mas, no meu tempo de estudante, as férias sempre eram, dezembro, janeiroe julho. Quando eu era criança, eu nunca viajava, mas aos 14 anos eu fui pela primeira vez num lugar maravilhoso que depois disso, fui mais umas 30 vezes! e quero ir de novo: Sesc Bertioga.
Havia uma empresa de ônibus chamada Breda (acho até que ainda existe) que levava a gente para o Sesc. Quem não tinha carro, ia com este ônibus. E foi o nosso caso. Era o ano de 1975. Ainda não havia aquela estrada do Guarujá que vai para Bertioga, portanto, tínhamos que tomar a balsa em Santos, para atravessar para Guarujá, e depois outra para Bertioga. Levamos umas 04 horas para chegar lá. Parecia um hotel fazenda. Havia grandes pavilhões com apartamentos e também casinhas para os hóspedes, restaurante, lanchonete, salão de jogos, sala de TV,e muita área verde. E o melhor: um monte de gente da minha idade.Aquela primeira vez no SESC foi realmente inesquecível. Conheci várias pessoas, todos que estavam no meu pavilhão ficaram amigos. Meu pai, foi chamado de "O rei das caipirinhas". Enfim, foi maravilhoso. Fez sol quase todos os dias, e eu fique muuuuito bronzeada. Só teve um episódio triste. Um dia todos se juntaram e resolvemos ir a uma praia chamada Iporanga, onde havia cachoeira. Estávamos lá, nos divertindo muito, quando meu pai, andando sobre uma rocha, escorregou e caiu no poço da cachoeira e ele não sabia nadar. Eu vi a cena, e enlouqueci. Gritava feito uma doida, e aí, um rapaz entrou lá e salvou meu pai. AFFF! eu fiquei tão nervosa, e não tinha nem coragem de falar para minha mãe, que não viu nada. Depois, nós contamos a ela. Na volta pegamos uma baita tempestade. Além de todas as diversões que tinha na colônia de férias, ainda havia todas as noites, bailes para todas as idades. Principalmente para a terceira idade. Até hoje deve tocar ainda lá "Ray Coniff" e "Gran Millan" (acho que é assim que escreve). Depois desta vez, ainda fui aos 17, aos 18, aos 21, aos 22. Depois fui já casada, aos 25. Levei a Veri, com 01 ano, com 02 anos, com 05 anos.Bem, perdi a conta. A última vez, foi em 2007, mas como já disse quero voltar lá. Sensacional. Conheçam, se puderem.
Bem, voltando ao mes de janeiro. Tem muitas pessoas que estão de férias. Desde que eu comecei a trabalhar na Nossa Caixa e depois no Banco do Brasil, nunca consegui uma em janeiro. Todo mundo quer. Eu agora estou tirando em julho. Mas, no meu tempo de estudante, as férias sempre eram, dezembro, janeiroe julho. Quando eu era criança, eu nunca viajava, mas aos 14 anos eu fui pela primeira vez num lugar maravilhoso que depois disso, fui mais umas 30 vezes! e quero ir de novo: Sesc Bertioga.
Havia uma empresa de ônibus chamada Breda (acho até que ainda existe) que levava a gente para o Sesc. Quem não tinha carro, ia com este ônibus. E foi o nosso caso. Era o ano de 1975. Ainda não havia aquela estrada do Guarujá que vai para Bertioga, portanto, tínhamos que tomar a balsa em Santos, para atravessar para Guarujá, e depois outra para Bertioga. Levamos umas 04 horas para chegar lá. Parecia um hotel fazenda. Havia grandes pavilhões com apartamentos e também casinhas para os hóspedes, restaurante, lanchonete, salão de jogos, sala de TV,e muita área verde. E o melhor: um monte de gente da minha idade.Aquela primeira vez no SESC foi realmente inesquecível. Conheci várias pessoas, todos que estavam no meu pavilhão ficaram amigos. Meu pai, foi chamado de "O rei das caipirinhas". Enfim, foi maravilhoso. Fez sol quase todos os dias, e eu fique muuuuito bronzeada. Só teve um episódio triste. Um dia todos se juntaram e resolvemos ir a uma praia chamada Iporanga, onde havia cachoeira. Estávamos lá, nos divertindo muito, quando meu pai, andando sobre uma rocha, escorregou e caiu no poço da cachoeira e ele não sabia nadar. Eu vi a cena, e enlouqueci. Gritava feito uma doida, e aí, um rapaz entrou lá e salvou meu pai. AFFF! eu fiquei tão nervosa, e não tinha nem coragem de falar para minha mãe, que não viu nada. Depois, nós contamos a ela. Na volta pegamos uma baita tempestade. Além de todas as diversões que tinha na colônia de férias, ainda havia todas as noites, bailes para todas as idades. Principalmente para a terceira idade. Até hoje deve tocar ainda lá "Ray Coniff" e "Gran Millan" (acho que é assim que escreve). Depois desta vez, ainda fui aos 17, aos 18, aos 21, aos 22. Depois fui já casada, aos 25. Levei a Veri, com 01 ano, com 02 anos, com 05 anos.Bem, perdi a conta. A última vez, foi em 2007, mas como já disse quero voltar lá. Sensacional. Conheçam, se puderem.
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