Há muito tempo tenho vontade de escrever sobre minhas filhas. Ter filhos é uma experiência maravilhosa, não consigo imaginar minha vida sem minhas filhas. Casei aos 24 anos,e já sonhava em ter pelo menos dois filhos. Era o meu plano. Quando estava casada há oito meses, parei de tomar anticoncepcional,e dois meses depois, para minha surpresa, estava ´grávida. Não sabia que viria assim tão rápido. Fiquei feliz, imaginando a carinha daquela criança que eu carregava. Sonhava com o dia em que a pegaria no colo, mas ao mesmo tempo tinha um certo medo, pois me sentia ainda muito filha,e jovem, apesar de ter já vinte e cinco anos.A gravidez foi extremamente tranquila, e eu trabalhava no Banerj, e minha chefe via que eu estava um pouco inxada e dizia pra eu ficar na salinha do computador que era geladinha, com os pés pra cima. A Veri se mexia de um modo suave, que parecia uma cobrinha andando devagar dentro de mim. Não quis saber o sexo do bebê, gostava da surpresa. No final de outubro de 1986, fui ao médico e ele disse que ela nasceria apenas no final de novembro. Minha mãe fazia aniversário dia 02 de novembro, e vieram várias pessoas em casa para cumprimentá-la. Quando essas pessoas foram embora, eu resolvi tomar um banho. Ao sair do chuveiro, percebi que as minhas pernas continuavam molhadas mesmo depois de passar a toalha. A minha bolsa havia estourado! A Veri nasceu à meia-noite do dia 02 para o dia 03 de novembro, de parto normal, e posso ouvir as palavras do Dr. Silvio : " Olha só quem está aqui! É uma menina, e não é tão pequena assim!" Eu chorei muito de emoção, alegria e alívio por não ter sofrido quase nada! Minha mãe dizia que havia sofrido tanto quando eu nasci, que eu tinha medo! Depois desta, fiquei até animada em ter logo outro!
Curti cada instante desse serzinho lindo e rosado que apareceu na minha vida: as noites sem dormir, o primeiro sorriso olhando pra mim, quando ela engatinhou pela primeira até a cozinha, as primeiras palavras, os primeiros passos, a primeira escola. Acompanhei tudo com muito amor e alegria. A Veri sempre foi uma criança tranquila, como a gravidez. Mamou sem nunca ter me machucado, suavemente. Sempre gostou muito de passear, e de sair. Lembro dela no bercinho me dizendo: "Quer sair, quer sair". Eu conto isso pra ela até hoje, dando risada, e dizendo, você continua assim!! Às vezes, de madrugada, para não dormir, ela vinha até meu quarto, e pedia danone, franguinho, qualquer coisa pra ficar acordada. Apesar, que hoje em dia ela adora dormir! e comer! A Veri sempre foi uma criança muito linda. Qualquer lugar que eu fosse com ela, ela chamava a atenção das pessoas. Lembro de uma vez que fui com ela tirar foto no shopping Iguatemi, e todo mundo olhava, ela estava com uma jardineira branca, e o cabelinho lisinho cortado chanel, e aquela carinha cor de rosa, uma coisinha muito linda. O tempo foi passando e a menina foi crescendo, sempre tranquila, inteligente, um doce.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
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