quarta-feira, 20 de novembro de 2013
filhas parte 4
A Gabi começou a andar aos 09 meses. Ela era muito esperta. Era muito temperamental também. A primeira frase que ela falou, foi com certa braveza : " Não quero!!" Eu queria dar um suco pra ela, e fiquei insistindo até que ela disse a frase, que até hoje eu encho o saco dela repetindo a frase pra ela! Ela também tinha mania de dizer : Será? Será! ou se estivesse brava : "Será? Não será não! hahahaha. Aprendeu a ler aos 05 anos, e ficava horas e horas lendo os gibis da turma da Mônica que tínhamos num baú. Ela ficava na parte de cima do sobrado, rindo sozinha. Aliás, uma coisa que merece ser contada, é que no primeiro dia que mudamos pra um sobrado, quando a Gabi tinha dois anos, ela desceu a escada sozinha, e foi fazer xixi na cadeirinha (piniquinho), que estava lá embaixo. Eu nem acreditei! Ela não me chamou, e nem conhecia a casa! Não é demais? Quando ela nasceu, a Veri ficou um pouco enciumada e me disse : " Você só faz meigo pra ela", mas depois ela ficou muito dedicada |à irmãzinha que chamava de "minha bolachinha", por causa da sua carinha redonda. As duas, apesar de diferentes, se gostam muito, e se dão muito bem. Minha mãe perdia a paciência com a Gabriela, que chamava de "pimentinha ardida" . A Veri, ela chamava de fadinha, pois tinha mãos de fada, e ajudava a tirar com a pinça, os pelos no queixo da vovó.A Gabi, desde pequena tinha problemas de intestino, e isso me preocupava muito. Quando ela tinha 03 anos teve que fazer lavagem intestinal, e foi terrível. Levei-a a um especialista que me pediu um exame esquisito, desses de intestino, que nem vale a pena comentar. Eu fui até uma clínica para marcar e não parava de chorar. Eu não queria que ela fizesse esse exame, e chorei, pedi a Deus e todos os santos, para ajudar minha menina. Quando cheguei em casa, o intestino dela havia funcionado, e ela não precisou fazer o exame. Depois disso ela só teve problema mais uma vez aos quinze, mas agora está tudo bem, graças a Deus. Depois disso, ela teve também uma tosse alérgica, que fazia ela tossir tanto que chegava a vomitar. Por causa disso, precisou fazer fonoterapia. Ela entrou na escola aos 03 anos. No Nicolau Kerpen. Lá, ela também conheceu seus primeiros amiguinhos, mas no ano seguinte foi para a escolinha mais perto de casa: Horas Felizes, onde ela conheceu sua primeira amiga de verdade, a Marcela. Tinha também a Bárbara, a Larissa, o José Antonio. Nessa escola ela ficou dois anos e depois foi para o Santa Luzia também.
Filhas parte 3
Quando a Veri fez dois anos, eu parei de tomar pílula, pois queria dar um irmão ou irmã para ela. E como já disse antes, eu sempre quis ter dois filhos, pois sou filha única. Mas, o tempo foi passando e nada de eu ficar grávida! E, 1990 eu fiz concurso para professora na rede municipal, pois sempre quis ser professora. Achava que tinha a maior vocação. Ficava lembrando de quando eu estudava no primário, e as crianças adoravam a professora, eu idealizava...sonhava....E fiz o concurso, e passei. Fiquei felicíssima! Quando eu comecei a dar aulas em 1991, eu achava que tinha encontrado meu caminho. Mas! um mês depois eu já estava arrependida. Ainda bem que eu não sai do banco! as crianças não me respeitavam, eu só passava nervoso, chorava, um horror. Aí, eu comecei a sentir um certo enjoo, um gosto ruim na boca, e fui ao médico. Adivinha! Estava grávida novamente. Fiquei radiante, finalmente eu teria meu segundo filho! O dia que eu soube da gravidez, foi um dos mais felizes da minha vida! Era aniversário do meu afilhado Yuri, que fazia 01 ano. Fui na festinha dele e contei pra todo mundo! Eu passei a gravidez inteira dando aula e trabalhando no banco. O Banerj era um relax pra mim. Na escola, só gritaria, desobediencia. Saí de licença um mês antes do bebê nascer, pois não aguentava mais! Eu achava que o bebê ia nascer também de parto normal antes do tempo. Mas, foi totalmente ao contrário. Passou do dia de nascer e foi cesariana. E lembro também do Dr Silvio dizendo : "É mulher" eu achava que ia ser menino, pois a gravidez foi um pouco diferente. A Gabriela chutava minha barriga, e ia de um lado para o outro. Parecia até um jogador de futebol. Mas, era minha Gabi, e eu fiquei muito feliz! A Veri demorou cinco dias pra mamar em mim, e a Gabi já mamou no mesmo dia e com uma força! Machucou os bicos dos dois peitos! Mas era minha Gabi e eu que esperei tanto por ela, já estava apaixonada!
filhas parte 2
A Veri foi pra escola aos dois anos. O nome da escola era Meu Pequeno Mundo, ali pertinho do apartamento que morávamos no Caxingui. Lá, ela conheceu suas duas primeiras amiguinhas: A Mariana e a Isis. Ela adorava a escola, e fazia minha ´mãe levá-la muito tempo antes da hora, e às vezes até queria ir no colo, coitada da minha mãe. Ela ficou lá até os 07 anos, quando acabou o pré. O dia da " formatura" dela, foi muito emocionante para nós, como tudo. Uma etapa havia terminado, ela já sabia ler, e ia para o ensino fundamental. Quando a gente tem filhos, tudo o que acontece com eles é importante, marcante, emocionante. As festas da escola, os aniversários, as apresentações, enfim, tudo. Filhos são motivos pra gente querer viver, ser feliz, estar com eles, criá-los da melhor maneira possível, passar os valores, ensinar as coisas certas e boas. Tudo que sei aprendi com meus pais, e espero ter passado pra elas também. Sim, eu sei que as coisas mudam, mas não a honestidade nem o caráter. Ter filhos é aprender a amar alguém que não seja você mesmo, é aprender a aceitar várias coisas que antes você nem imagina que aceitaria, pois uma geração na frente pensa diferente da gente. É um crescimento interior, que só quem é mãe ou pai sabe. A Veri foi pra uma escola chamada Costa Zavagli e fez apenas a primeira série. Depois foi para o Santa Luzia e lá fez até a oitava série, onde ela conheceu várias amigas, que ve até hoje. Na formatura dela da oitava série, também me emocionei e vi que agora já não tinha mais uma garotinha e sim uma adolescente. Ela foi também uma adolescente tranquila que apenas uma vez aprontou ( que eu saiba). No ensino médio ela estudou no Guaraci e depois na Fundação Bradesco. Aos quinze anos ela conheceu seu primeiro namorado. Um dia, disse que ia na casa dele e depois ia pra escola. Mentiu! foi pra casa dele e ficou até tarde. Depois foi pra escola só pra voltar com a perua. Mas eu descobri, e fiquei muito brava com ela! Mas, não sei de mais nada. Sempre avisou pra onde ia. Até hoje ela me avisa, pra eu não ficar preocupada. A Veri já está com 27 anos, quem diria. Continua linda, e gostando de sair. Já se formou na faculdade, trabalha desde os dezenove anos, e amo muito essa moça. Minha moça rosadinha e linda. Já teve outros namorados, mas agora está só curtindo a vida. Adora dançar, faz rockabilli, e sapateado (que eu tbem faço). Adora tirar fotografias, já fez vários cursos. Cinema então, ela é vidrada! Já foi pra Buenos Aires e Londres, e pretende comprar um apartamento pra morar sozinha. É super organizada. Aliás, é a única organizada nesta casa. Eu falo que ela parece com meu pai, pois ele era organizado e vidrado em cinema! Quero que ela seja sempre feliz e saudável. Veri, te amo!
Filhas
Há muito tempo tenho vontade de escrever sobre minhas filhas. Ter filhos é uma experiência maravilhosa, não consigo imaginar minha vida sem minhas filhas. Casei aos 24 anos,e já sonhava em ter pelo menos dois filhos. Era o meu plano. Quando estava casada há oito meses, parei de tomar anticoncepcional,e dois meses depois, para minha surpresa, estava ´grávida. Não sabia que viria assim tão rápido. Fiquei feliz, imaginando a carinha daquela criança que eu carregava. Sonhava com o dia em que a pegaria no colo, mas ao mesmo tempo tinha um certo medo, pois me sentia ainda muito filha,e jovem, apesar de ter já vinte e cinco anos.A gravidez foi extremamente tranquila, e eu trabalhava no Banerj, e minha chefe via que eu estava um pouco inxada e dizia pra eu ficar na salinha do computador que era geladinha, com os pés pra cima. A Veri se mexia de um modo suave, que parecia uma cobrinha andando devagar dentro de mim. Não quis saber o sexo do bebê, gostava da surpresa. No final de outubro de 1986, fui ao médico e ele disse que ela nasceria apenas no final de novembro. Minha mãe fazia aniversário dia 02 de novembro, e vieram várias pessoas em casa para cumprimentá-la. Quando essas pessoas foram embora, eu resolvi tomar um banho. Ao sair do chuveiro, percebi que as minhas pernas continuavam molhadas mesmo depois de passar a toalha. A minha bolsa havia estourado! A Veri nasceu à meia-noite do dia 02 para o dia 03 de novembro, de parto normal, e posso ouvir as palavras do Dr. Silvio : " Olha só quem está aqui! É uma menina, e não é tão pequena assim!" Eu chorei muito de emoção, alegria e alívio por não ter sofrido quase nada! Minha mãe dizia que havia sofrido tanto quando eu nasci, que eu tinha medo! Depois desta, fiquei até animada em ter logo outro!
Curti cada instante desse serzinho lindo e rosado que apareceu na minha vida: as noites sem dormir, o primeiro sorriso olhando pra mim, quando ela engatinhou pela primeira até a cozinha, as primeiras palavras, os primeiros passos, a primeira escola. Acompanhei tudo com muito amor e alegria. A Veri sempre foi uma criança tranquila, como a gravidez. Mamou sem nunca ter me machucado, suavemente. Sempre gostou muito de passear, e de sair. Lembro dela no bercinho me dizendo: "Quer sair, quer sair". Eu conto isso pra ela até hoje, dando risada, e dizendo, você continua assim!! Às vezes, de madrugada, para não dormir, ela vinha até meu quarto, e pedia danone, franguinho, qualquer coisa pra ficar acordada. Apesar, que hoje em dia ela adora dormir! e comer! A Veri sempre foi uma criança muito linda. Qualquer lugar que eu fosse com ela, ela chamava a atenção das pessoas. Lembro de uma vez que fui com ela tirar foto no shopping Iguatemi, e todo mundo olhava, ela estava com uma jardineira branca, e o cabelinho lisinho cortado chanel, e aquela carinha cor de rosa, uma coisinha muito linda. O tempo foi passando e a menina foi crescendo, sempre tranquila, inteligente, um doce.
Curti cada instante desse serzinho lindo e rosado que apareceu na minha vida: as noites sem dormir, o primeiro sorriso olhando pra mim, quando ela engatinhou pela primeira até a cozinha, as primeiras palavras, os primeiros passos, a primeira escola. Acompanhei tudo com muito amor e alegria. A Veri sempre foi uma criança tranquila, como a gravidez. Mamou sem nunca ter me machucado, suavemente. Sempre gostou muito de passear, e de sair. Lembro dela no bercinho me dizendo: "Quer sair, quer sair". Eu conto isso pra ela até hoje, dando risada, e dizendo, você continua assim!! Às vezes, de madrugada, para não dormir, ela vinha até meu quarto, e pedia danone, franguinho, qualquer coisa pra ficar acordada. Apesar, que hoje em dia ela adora dormir! e comer! A Veri sempre foi uma criança muito linda. Qualquer lugar que eu fosse com ela, ela chamava a atenção das pessoas. Lembro de uma vez que fui com ela tirar foto no shopping Iguatemi, e todo mundo olhava, ela estava com uma jardineira branca, e o cabelinho lisinho cortado chanel, e aquela carinha cor de rosa, uma coisinha muito linda. O tempo foi passando e a menina foi crescendo, sempre tranquila, inteligente, um doce.
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