Fim de ano agitado

 Este fim de ano foi agitado. Apresentação de danças, encontro com os primos, Veridiana aqui com a gente , feirinha de artesanatos, etc. A Veri ficou um mês e meio aqui. Passeou bastante, foi em feiras veganas, teatro, cinema, aniversários, festa rockabilly, encontrou amigos, foi até no médico. Fiquei bem feliz. Fiz três apresentações de danças: flashback, sapateado e dança do ventre. Fizemos um encontro com os primos. A Veri faz lindas mandalas e vendeu bastante! Participou de um bazar no prédio! Agora vou ilustrar 

Natal 2024

 Estamos no dia 24/12/24. Eu e o Ni viemos passar num chalé em Campos do Jordão. Já vim para cá várias vezes. Lembro da primeira vez que vim em 1976 numa excursão da escola da minha prima Astrid. Ficamos hospedadas num convento de freiras. Eu tinha 15 anos e ela e suas coleguinhas tinham 11. Eu me senti um pouco deslocada. A segunda vez foi com a família toda do meu pai e ficamos na casa da minha Tia Ivete. Uma casa linda que tinha sótão e até nome : SansSouci. Foi muito divertido. O meu pai e seus irmãos eram muito engraçados. Depois vim com a Veri pequena e muitas vezes depois nas colônias de férias da vida. Eu acho essa cidade linda. Entretanto as coisas são bem caras. Desta vez estamos num Airbnb e fomos almoçar no restaurante por quilo.

aposentadoria

 Aposentei pelo INSS em 2009 e continuei trabalhando até 2016. Desde então, fiz várias coisas, curso de sapateado que faço até hoje, dança cigana, curso de Guia de Turismo na ETec , agente de viagens no Senac, curso de bisquit (esculturas de massinhas), screpbook, coral da Usp, dança do ventre (ainda faço), passinhos flashback (ainda faço) e agora academia, que não gosto, mas preciso.  Aposentei definitivamente aos 56, com 37 anos e meio de trabalho. Tudo graças as leis trabalhistas. Hoje, muita coisa mudou. Ninguém consegue aposentar cedo. Enfim, não é disso que quero falar. Eu amo dançar e cantar. Eu deveria ter sido artista. Não gosto de cozinhar, não sei costurar. Gostava de trabalhar no banco. Não era maravilhoso, mas não me fazia sofrer, a não ser quando aparecia um chefe grosso , e isso aconteceu algumas vezes. Mas, o banco me ajudou a comprar minha casa, criar meus filhos, viajar, e hoje vivo em paz. Não ganho muito não, mas tenho paz. Paz de espírito, saúde , família. Enfim....

O tempo passou rápido demais. No momento estou ouvindo uma música dos Carpenters, I need to be in love. Esta música me lembra uma festa que fui em 1977 aos 16 anos. E foi nesse dia que eu dei meu primeiro beijo....Este rapaz já faleceu ano passado. A vida é muito rápida. Estou assistindo Anjo Mau de 1976, quando eu tinha 15 anos. Metade dos atores já faleceram e os outros estão velhinhos. Eu já tenho 63, mas me sinto ainda aquela ,menina. Só o espelho me mostra que estou diferente. A vida é um mistério, não tenho religião, não sou atéia. Eu só acho que ninguém sabe nada. O ruim de envelhecer são as limitações, o etarismo, e o medo de adoecer, de depender dos outros e de sofrer. Não é nada agradável pensar sobre isso. por isso procuro esquecer e ouvir minhas músicas, dançar, cantar, planejar outras viagens, planejar cursos, planejar encontros divertidos. É isso que eu faço e peço a Deus(?) que eu morra dormindo.   

coisas que passam pela minha cabeça

 Hoje é dia 11 de setembro de 2024. Resolvi escrever algumas coisas depois de ter lido uma postagem no facebook de uma ex colega de trabalho. Trabalhei com ela durante 3 anos no Banerj Agência Centro entre 1979 a 1982. Ela disse entre outras coisas, na postagem dela, que antes de exercer a profissão dela de jornalista, ela havia trabalhado num lugar em que o serviço era inútil e sem sentido. Imagina, ela uma pessoa tão inteligente e capaz, segundo ela própria (não discordo dela não,ela é inteligente mesmo), trabalhando num lugar desses cercada de gente medíocre. Ela tem todo o direito de pensar o que quiser, mas a partir do momento que ela posta, para todo mundo ver, ela sabe que estará ofendendo muitos ex colegas que a seguem por achar que ela tem coisas legais a dizer. Por que ela acha que todo mundo que trabalhou com ela é pior do que ela? ela é mais inteligente? ela é melhor? Fiquei bem chateada. Posso ser medíocre como ela diz? afinal trabalhei no Banerj até 1998 e logo entrei em outro banco. Eu sofria com isso? Não, eu não sofria. Eu achava meu trabalho inútil? Não , não achava. Naquela época era importante sim. O mundo financeiro tinha que andar, e nós, simples escriturários e caixas éramos importantes naquela engrenagem. Hoje, devido a tecnologia, nem tanto. Eu fui feliz no banco, sim. Consegui comprar nossa casa, criar meus filhos, viajar, aposentar. Hoje, curto minha aposentadoria do jeito que eu quero. Viajo, faço cursos de dança, que eu amo. Casei com um homem maravilhoso, nos damos bem, vivo na paz. Tive problemas? Sim. Encontrei no caminho chefes chatos e grossos. Chorei por causa deles? Sim, algumas vezes. Mas segui em frente. Tive duas vezes câncer, e fui muito bem assistida graças ao convênio da Nossa Caixa. Minha mãe também precisou do convênio do banco para se tratar. Aproveitamos as colônias de férias. Minhas filhas curtiram muito, fizeram amigos. Por que vou me achar medíocre porque fui feliz trabalhando no banco? Estou muito bem obrigada. Agora, a pessoa não tem um mínimo de consideração pelos colegas....isso é só um desabafo.